Universidade católica confiscada vira centro de doutrinação da ditadura da Nicarágua

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Universidade Centro-Americana (UCA), instituição de ensino vinculada à Companhia de Jesus, foi confiscado pelo regime de Ortega no ano passadoUniversidade Centro-Americana (UCA), instituição de ensino vinculada à Companhia de Jesus, foi confiscado pelo regime de Ortega no ano passado| Foto: Silvio Balladares/Divulgação/UCA

A Universidade Centro-americana (UCA), uma instituição católica fundada em 1960, que antes era conhecida por ser um espaço ensino e pesquisa, se tornou nos últimos meses um palco de propaganda e doutrinação do regime sandinista liderado por Daniel Ortega e sua esposa, Rosario Murillo, que confiscaram o local no ano passado e o transformaram na Universidade Nacional Casimiro Sotelo Montenegro.

Segundo informações do jornal nicaraguense La Prensa, as cores vermelha e preta do partido Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), de Ortega, dominam atualmente as paredes, os corredores e os auditórios da universidade, que tem realizado atividades de homenagem a Augusto Sandino, o líder revolucionário que inspirou o movimento sandinista.

Conforme informou o jornal, o reitor da Casimiro Sotelo, Alejandro Genet, é um fiel seguidor de Ortega e tem liderado marchas e eventos com trabalhadores, estudantes e membros do Conselho Nacional de Universidades (CNU), todos vestidos com roupas e acessórios alusivos ao partido do regime nicaraguense.

Os estudantes estão sendo obrigados a assistir a palestras onde se exalta o projeto “revolucionário” do sandinismo e a participar de atividades políticas do partido de Ortega, segundo o La Prensa. A União Nacional de Estudantes da Nicarágua (UNEN), que não existia na UCA, é a principal responsável pela doutrinação dos alunos que frequentam atualmente o ambiente acadêmico.

A ditadura também tem buscado matricular funcionários públicos e seus familiares na universidade que foi confiscada, oferecendo cursos em modalidade por encontros nos fins de semana, um indicativo de que o regime quer aumentar seu número de seguidores e legitimar o funcionamento da universidade, que tem sido alvo de críticas e rejeição por parte da sociedade civil e da comunidade acadêmica opositora nacional e internacional.

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